William Silva Guedes Costa (contato williamsilva.pop@hotmail.com)
Natural do Rio de Janeiro - 23/05/1987 - Casado - Morador do Parque Paulista (Duque de Caxias)
Formação Nível Superior: 3º Grau - Curso de História
(Licenciatura Plena)- Fundação Educacional de Duque de Caxias – Feuduc.
Cursos: Informática – CEI e FUNDEC / Auxiliar de Contabilidade – CEIMPRO
Nova Campinas: Um Bairro de Identidade e
Cultura1
William Silva Guedes Costa2
Breve História do município de Duque de Caxias
A cidade de Duque de Caxias está localizada na
baixada fluminense. Instituto Brasileiro Geográfico Estatístico hoje possui
aproximadamente 855.048 habitantes em seus 467, 619 km2. 3Atualmente
a cidade tem com seus limites aos municípios de Miguel pereira, Petrópolis,
Magé, Rio de janeiro e Nova Iguaçu.
A
região era coberta pela mata atlântica cortada pelos rios Meriti, Sarapuí,
Iguaçu e Saracuruna. Começa a ser povoada no século XVI, quando foram
concedidas 269 sesmarias em Iguaçu destinadas ao cultivo. Na capitania do Rio
de Janeiro em 1568 Cristovão Monteiro e Braz Cubas receberam como doação 3.000
braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de terras de fundo para o
rio Meriti. Cristovão Monteiro ficaria com as terras a margem do rio Iguaçu que
mais tarde daria origem a Duque de Caxias.
A
atividade econômica do local era o cultivo da cana de açúcar, o milho, o feijão
e o arroz. Erguia-se na região portos, capelas e engenhos por cultivo que
formaria um padrão de ocupação peculiar daquela época predominante até o final
do século XIX. Um dos exemplos desse modelo produtor era a fazenda Iguaçu.
... Sob propriedade da ordem beneditina (1602)
Produziria açúcar, melaço e aguardente. Ao longo do
Século XVIII, agora denominada São
bento, se
Especializaria na produção de farinha,
aguardente, feijão
E na extração de madeira... 4
1 Este texto é objeto inicial de estudo
para o trabalho de conclusão do curso de licenciatura em História da faculdade
de ciências e letras de Duque de Caxias.
2 Graduando no curso de História da faculdade de filosofia, ciências e
letras de Duque de Caxias/Feuduc. E colaborador na revista pilares da história
de maio de 2008. 3 Centro de Referência
Estatístico Instituto Histórico Geográfico Brasileiro/IHGB.4 SOUZA, Marlúcia
Santos de. Escavando o Passado da Cidade: Duque de Caxias e os Projetos de
Poder Político local (1900-1964). Niterói. RJ. Universidade Federal Fluminense.
Dissertação de mestrado. 2002.
As especiarias produzidas na fazenda Iguaçu
abasteciam significativamente o mercado consumidor da cidade do Rio de Janeiro.
Integrados com a Bahia de Guanabara, os rios eram efetivamente utilizados para
o transporte que se entendia até as serras. A região manteve como trajeto
obrigatório àqueles que se dirigiam à região das minas ou de lá regressavam no
período do ciclo da mineração. Apesar da decadência da mineração o local
mantinha a transito de mercadorias e transbordo. O progresso do local notável.
Entretanto a devastação da mata produzida pela atividade extrativa o
desinteresse pela conservação dos rios, também fora notável, trazendo como
conseqüência a obstrução dos rios aparecendo pântanos, brejos e mangues que
culminou na proliferação de mosquitos transmissores de terríveis febres. O
local ficará inabitável. Senhores de engenhos fugiam para locais mais seguros,
as propriedades foram abandonadas, a situação era de grande penúria e
permaneceria assim por muitas décadas.
“
“A
baixada da Guanabara passou a ser somente uma
Zona de passagem rápida, pois o impaludismo dizimava
Aqueles que ousavam permanecer na
região. As populações
Fugiam dessa zona amaldiçoada e nada havia que pudesse
Retê-las
ou atraí-las. Nas vilas, as casas eram demolidas
Para a
venda de matérias, enquanto outras, abandonadas,
Iam aos poucos sendo despojadas por
gente da própria zona
Rural. O mato crescia nas ruas e nos cemitérios, as igrejas
Tornavam-se ruínas. Porto das Caixas, Estrela, Iguaçu,
Aglomerações
que viviam exclusivamente de sua função de
Intermediárias, entraram numa e profunda decadência. “’5
.
Em
meados do século XIX Meriti começava-se a recuperar. Com a implantação da
estrada de ferro. Meriti tinha novas perspectivas, mas, as hidrovias estavam
com seu destino condenadas à inoperância.
Os
laços que uniam a capital ao recôncavo pelas vias fluviais durante três séculos
foi o responsável pelo abastecimento da cidade do rio de janeiro com seus
produtos agrícolas, tais vias com o tempo e a chegada da ferrovia se
desenrolariam no atual desprezo dos homens ao rio que teve um papel importante
na história da baixada fluminense.
5. SOUZA, Marlúcia Santos de. Escavando o Passado da Cidade: Duque de
Caxias e os Projetos de Poder Político local (1900-1964). Niterói. RJ.
Universidade Federal Fluminense. Dissertação de mestrado.2002
O
progresso da ferrovia ligaria Meriti ao antigo distrito federal sofrendo os
efeitos da expansão urbana tornando-a ativa e atraindo pessoas para local.
Povoados, então se transformaria numa populosa cidade urbana. Apesar dessa nova
paisagem, a baixada fluminense ainda não possuía saneamento fator que cooperou
no seu lento crescimento.
Portanto com o aumento da população nas
lavouras, ofereceram riquezas aos proprietários latifundiários, que em 1833 o
povoado de Iguaçu elevou-se a vila e foi anexada ela as terras do atual
município de Duque de Caxias. Durante o século XIX foi instalado um trecho de
ferroviário em 23 de abril de 1886, pelo “the rio de janeiro northem railway”,
ligando à cidade do rio de janeiro a estação de Meriti, onde também fazia parte
da vila. Então com várias transformações na vida econômica e social da baixada
fluminense, como por exemplo, a abolição dos escravos em 1888 e o abandono por
completo dos rios e o saneamento básico, na qual houve um retrocesso nos
padrões da saúde e surgimento de várias enfermidades na região, porém só em
1933 foi criada uma comissão de saneamento na baixada fluminense, pois visava
melhorias para esta localidade.
Apesar da queda populacional entre 1872
que alcançava 10.542 habitantes, e em torno de 1910 alcançava 800 habitantes,
por questões ambientais e saneamento básico que causava danos a saúde. Com
abertura da estrada Rio - Petrópolis torna-se, mais próspera por causa da
estação de Meriti e suas adjacências, pela qual essas terras tornaram se alvo das
grandes empresas de loteamento região. Portanto havia uma preocupação da parte
dos governantes em controlar os urbanos emergentes na baixada fluminense, e
pelo seu potencial de votos, pois houve crescimento populacional de 1910, que
tinha 800 habitantes para 1947, onde foi eleito o primeiro prefeito por voto
popular, já apontava 100.000 habitantes.6
Entretanto o processo de
emancipação de Duque de Caxias esta relacionado à formação de um grupo local
organizou a união popular (UCP) e a reforma territorial realizado por Amaral
Peixoto, durante o estado novo. O objetivo dessa entidade que eram formadas por
jornalistas, por médicos e políticos locais, era assegura a busca de soluções
para problemas locais.
A emancipação de Duque de Caxias, não
garantiu a instalação de um aparato burocrático local com autonomia e sim
transformou uma cidade de domínio amaralista e getulista, sendo governado por
interventores indicado por Niterói.
6, BRAZ, Antonio Augusto, AMARO, Tânia de Almeida. De Merity a Duque de Caxias:
encontro com a historiada cidade. Duque de Caxias, RJ: APPH-CLIO,2010.
Apesar
do esforço do grupo da UCP, a emancipação só realizou a partir:
Do controle dos interventores estadual e
federal. Em 1940, Amaral Peixoto
Organizou uma concessão para estudar uma reforma administrativa do
estado
Do rio de janeiro,
que foi viabilizado em 1943. (...) A emancipação dos locais
Mais populares ia de encontro à necessidade de reorganizar o quadro territorial
Para melhor controlá-lo e administrá-los; cooptar simpatia e apoio
popular e,
Articular o seu representante regional, Amaral Peixoto, com os grupos
locais 7
Pelo aumento da população, o grande
crescimento da cidade de Meriti. O deputado Dr. Manoel reis a propor a criação
do distrito de Duque de Caxias. O projeto é concebido pelas vias do decreto
estadual 2559 de 14 de março de 1931, pelo interventor Plínio casado que elevou
há oitavo distrito de Iguaçu. Após dez anos precisamente em 31 de dezembro de
1943 foi criado, através do decreto 1055, o município Duque de Caxias, tendo o
nome a uma homenagem a Luís Alves de lima e silva que nasceu na região e foi
marechal do exército em seu currículo várias conquistas um símbolo para cidade.
A Origem fundiária e a vida cotidiana
do bairro nova campina
A Origem fundiária e a vida cotidiana
do bairro nova campina dentro da formação da cidade de Duque de Caxias são
compostas por imigrantes. O município, desde que se tornou autônomo, recebeu
grande impulso na economia. A localização em seu território de um parque de
indústrias entre as quais a fábrica nacional de motores, constituiu fator de
desenvolvimento acelerado, a que refinaria de petróleo, com seu extraordinário
conjunto petroquímico em expansão, deram rápido considerável estímulo. Então
Caxias foi construída a partir de uma formação desordenada gerada por uma
economia próspera em meio uma sociedade fragmentada.
A
transição de loteamento para bairros não foi imediata, muitos
Empreendimentos fracassaram, outros tiveram sua ocupação realizada
muito
Lentamente, o que propiciou durante anos a existência de um ambiente
Intermediário
entre rural e o urbano, com uma paisagem pouco habitada,
Cheia de terrenos baldios e com mínimos no que diz respeito ao
Equipamentos
urbanos. 8
7 LACERDA, Stélio José da Silva. A emancipação política do município de
Duque de Caxias. Monografia de graduação em História SUAM/1982.
8 BRAZ, Antonio Augusto, AMARO Tânia de Almeida. De Merity a Duque de
Caxias: encontro com a historiada cidade. Duque de Caxias, RJ: APPH-CLIO,2010.
Ao
longo das décadas o governo federal através de loteamento fez o saneamento
básico nessa localidade. Estes loteamentos eram majoritariamente ilegais e
muitas vezes facilitados ou ignorados pelo poder público vigente como caso de
nova campinas.
Duque de Caxias está se tornando um paraíso
de negociatas e
Terrenos,
e que toda hora aparece um indivíduo ou um grupo de
Espertalhões armando contra os pobres habitantes. 9
Apesar
da grande demanda imobiliária entre 1920 a 1980, tornou possível o resgate das
terras alagadas, numa valorização da localidade. Entretanto a noção sentimento
coletivo pelo senso comum, gerando a originalidade e individualidade que
destaca o bairro habitado. Sendo assim a individualidade só são possíveis para
as pessoas que crescem num grupo, numa sociedade, pois cada pessoa tem uma
posição única. Em sua rede de relações e atravessa uma história singular até
chegar morte. O ser humano acaba por desenvolver não apenas por sua constituição
e características, mais por sofrer influência em todo o seu destino.
Em
medida a constituição e característica dependem da estrutura da sociedade onde
cresce, na qual o indivíduo único é específico de cada geração, ao ponto
deseja-se que a individualização de uma pessoa que a característica de sua
auto-regulação em relação a outras pessoas e coisas existia da mesma forma
independente ou isolado de outras pessoas.
Por
paradoxal que pareça no estágio atual do desenvolvimento dos hábitos mentais,
não apenas a individualidade, mas inter-relação social das pessoas não é
antitética como também a moldagem e a diferenciação especial das funções mentais
a que referimos como individualidade, só são possíveis para pessoa crescerem no
grupo, numa sociedade. Na qual a individualidade do adulto não vem no caminho,
porém evolui de acordo com percurso desde infância a fase adulta, pois
contornando a mente e cristalizando gradativamente, e não depende
exclusivamente de sua constituição, sempre da natureza das relações entre o
indivíduo e outras pessoas.
Segundo o autor Símel10
o indivíduo pressionado se mostra duvidoso no comportamento, assim valendo para
decisão do grupo que atingirá o modo de impulso a sua própria esfera,
resultando na conquista de posse, portanto que o indivíduo não tem duvida em
ter
9 Jornal “O Municipal”30/08/1952, p.01, Duque
de Caxias. 10 SÍMEL, Georg. Questões Fundamentais da Sociologia:
Individuo e Sociedade. Rio de janeiro. Jorge Zahar Editor. 2006.
Ambição social. O que acontecerá com uma família
oriunda de Macaé estada do rio de janeiro, por volta do ano de 1950, tendo como
líder e, pois Sr. Antônio da silva Viana, composta por quatro pessoas,
desembarcou aqui no município de Duque de Caxias, mas precisamente no terceiro
distrito em nova campinas. Esta família era composta por pequenos agricultores
humildes e sem instruções, mas com sonhos de prosperar em outro município.
Através
de informações de conhecidos de sua terra natal, o Sr. Antônio chegara aqui e
logo adquiriu um pequeno lote de terra neste referido mangue, comprada de
posseiros que já habitavam o futuro bairro e juntamente com seus vizinhos
começou a criar gado e fazer plantações para sustento de sua família, aquele
futuro bairro na década de 50, era visto como uma fazendinha, todos que ali
habitavam mantinha a agricultura somente como modo de subsistência. Tendo com
sua família, ele Sr. Antônio prosperado naquele lugar, fazendo com que seu
rebanho aumentasse viu-se na necessidade de comprar novos lotes de terra. Com o
tempo tornou-se o único proprietário de um pedaço extenso de terras que logo
despertou interesse de uma instituição financeira que ali pretendia construir
um conjunto imobiliário.
A construtora (continental)
propôs um acordo com os posseiros. A empresa daria emprego de carteira assinada
e alguns imóveis dentro deste futuro conjunto (quando estivessem prontos) e um
galpão. Com isso os posseiros deixariam à continental começar a construir
nestas terras. Fato este que interessou a Sr. Antônio após o acerto entre as
partes esta construtora tomou posse do imóvel e deram início as obras do que
hoje vem a ser o bairro de nova campinas.
Sr.
Antônio será que teve o contrato cumprido pela construtora? Está até hoje esperando o cumprimento por
partes da construtora e da instituição financeira, as promessas feitas não
foram cumpridas por parte destas, trata-se de um homem humilde, que tem um
sonho de que antes de morrer, ter em suas mãos a escrituras de posse, do
terreno que hoje está construído este bairro ao qual eu relato.
Era um mangue, pantanal, matagal,
foi assim descreveram o passado do bairro de nova campina, paisagem totalmente
verde e rios cristalinos, e a noite uma imensa escuridão com cantos de grilos,
cigarras e outras. Foi aos poucos fragmentada por posseiros cada um tomando
conta de seus minifúndios e transformando-os em e passando com a venda. No
começo da
Construção das casas foi preciso aterrar um
metrô e oitenta de aterro, onde acontecia um trabalho árduo dos caminhões que andava
dia e noite pelo loteamento.
A
História do bairro nova campinas, é um bairro dormitório, localizado no
terceiro distrito do município de Duque de Caxias, começou a ser construída no
ano de 1980, pela empresa continental engenharia LTDA que após projeto
inicialmente idealizado pela caixa econômica federal, agente financeiro
vinculada à antiga CEHAB, órgão federal de habilitação, que projetou um
conjunto habitacional com aproximadamente 1.500 imóveis que seriam financiados
para funcionários públicos e militares. Tendo sido um projeto inicial com duas
áreas que atualmente é área um, onde localiza um posto policial e a feiras
semanais e área quatro que chamada carinhosamente de ilha por causa do rio que
o cerca. Portanto a construtora responsável vendo a necessidade da demanda do
pedido chegou à conclusão de construir mais duas áreas onde fica associação dos
moradores e a creche. Apesar de não haver na prefeitura de Duque de Caxias que
comprove a realidade de Nova Campina ter se tornado um bairro, porém na
secretaria de urbanismo encontra-se registrado como loteamento, pois para se
tornar um bairro exige algumas atribuições legais, e nessas plantas houve dois
loteamentos, o primeiro foi chamado Jardim Nova Campinas e outra Nova Campina,
como o código de processo de aprovação 11761/76 e 24/0674, então dois
loteamentos formou único bairro que conhecemos como Nova Campinas.
Em
1981, após acordo com os antigos proprietários que praticavam agricultura e
criação de gado no local, acordo este que previa a indenização aos posseiros,
doação de imóveis após a conclusão do conjunto e legalização de emprego para
essas pessoas como funcionários da empresa construtora, este acordo não foi
cumprido por parte da construtora, fato este que gerou e gera ações judiciais
por parte dos antigos proprietários até a data atual.
Então
o público alvo para este loteamento não queria estabelecer na localidade mesma
com as obras concluídas e por outro lado existiam pessoas querendo se
estabelecer, por causa dos altos índices de aluguel, mas havia impedimentos do
governo. Ocasionando um abandono na região durante 1982 a 1985.
Portanto
em 1985 com o início das vendas, começou a ocupação parcial do conjunto. Esta
ocupação foi feita gradativamente com supervisão dos agentes imobiliários, mas
com esta ocupação começou a se notar a falta de infra-estrutura, exposto as
dificuldades com o transporte, isto porque não havia linha de ônibus que
entrasse no conjunto, fazendo com que os moradores, que na sua maioria
trabalhavam no município, do rio de janeiro, caminhassem por estradas de terra
batida ou trilhas até por 01 hora, para pegarem conduções lotadas. Únicos meios
de transportes eram precários e a única linha existente próximo ao local, era a
TREL que fazia linha Nova Campinas à centro Duque de Caxias e a LUXOR que fazia
Nova Campinas à central implantada em 1985, que demorava a passar deixando
moradores no ponto por um longo tempo de espera e quando passavam, já estavam
com excesso de passageiros e na maioria das vezes não paravam acarretando um
longo prejuízo de tempo e de dinheiro aos moradores, pois suas únicas opções
eram deslocar-se para Duque de Caxias ou ir para centro mesmo depois de entrar
no conjunto persistia o mesmo problema e uma das outras opções era transporte
alternativo que eram os ônibus piratas.
No
governo Carlos Freitas foi feito a construção do conjunto, mas só em 1985, com
Leonel Brizola assume o governo do estado do Rio de Janeiro, fazendo assim à
entrega de 1.740 casas na área 01, e na área 04 a ilha foram entregues 700
casas tipo embrião com um quarto, uma cozinha, um banheiro e uma sala. Onde o
projeto inicial para o conjunto habitacional nova campina foi transformando em
um condomínio fechado com segurança, varredores, boa iluminação, saneamento
básico excelente anos dourados do bairro. Apesar de o projeto inicial ter
acontecido só em duas áreas, sendo condomínio fechado o que não se tornou
possível pela transição do governo, assumido o governo do estado Moreira
franco. As demais áreas do conjunto ficaram fechadas por algum tempo existindo apenas
uma entrada para o conjunto pela avenida automóvel clube, onde ficava um dos
primeiros mercados que tinha nome raio de sol. Neste período ocorreu a entrega
de mais 2.023 chaves a funcionários de várias áreas do estado sendo que muitos
desistiram de ocupar sua casa por causa de ser loteamento mal localizado e
achavam lugar feio.
Começou
a intensificar a invasão aos imóveis e até a depredação, digo furto, de portas
janelas e caixas d’ água, o que levassem a instituição financeira que na época
era o BANERJ - Crédito Imobiliário se propôs a doar este material para cada
família que ocupasse legalmente os imóveis. O sistema de iluminação pública era
bastante deficiente, pois a luz era efetivamente ligada somente nas ruas
habitadas, o restante do bairro ficava completamente na escuridão, o que
causava apreensão aos moradores, pois uma boa parte do conjunto ficava deserta
durante parte do dia. Também não havia posto de saúde para população, fato este
que só veio a melhorar com o passar do tempo com a criação do Posto de Saúde do
Parque Equitativa e posterior o Hospital de Saracuruna, mas isso não é a
solução para a saúde em Nova Campinas e bairros vizinhos, são obrigados ainda
se deslocarem até outra área do Rio de Janeiro ou Petrópolis com seus enfermos,
isso porque a saúde continua precária no bairro Nova Campinas.
Neste
início de ocupação os moradores do bairro enfrentaram muitos obstáculos, tais
como o desemprego local e falta do comércio, o que causaria o desgaste
excessivo para os moradores, que enfrentavam grandes jornadas se deslocando
para seu local de trabalho. Fato este existente até hoje, como agravante são
preços das passagens dos ônibus, que faz com que os trabalhadores sejam
discriminados pelos órgãos empregadores da capital. No ponto de vista do comércio
local, eram muito restritas as opções de compra no bairro, tendo em vista que o
local só havia um mercado na entrada de nova campina chamado raio de sol, e um
armazém pertencente ao Celso Teixeira, dono até hoje da rede de supermercados
Celma e um açougue que não supriam as necessidades dos moradores, que tinham
que pagar um preço alto por produtos de qualidade duvidosa ou então deslocar-se
para centro de Caxias, Piabetá ou Petrópolis caso tivesse interesse em compras
e em economia de dinheiro fato este que nos dias de hoje não se faz necessário,
haja vista que o comércio local se expandiu de tal forma que este bairro que
encontramos quase tudo que precisamos e em termos de comércio, o que ainda não
existe no bairro é uma agência dos correios uma agencia bancaria.
Na parte social, este bairro tinha uma interação maior entre os
moradores tendo em vista que devido ao conjunto ter de início poucos moradores,
estes se conheciam e o controle de novos moradores era feito com eficácia, fato
este impossível nos dias de hoje, Pois o bairro foi projetado, para moradia de
18 mil habitantes hoje em dia alcança uma faixa de moradores de 70 mil
habitantes é claro que houve um crescimento populacional exorbitante.
Acarretando com isto uma grande falta de água que atinge todas as quadras
diretamente, fato este que não existia no início da ocupação, o rio taquara que
no início era limpo e servia para pesca e banho por parte da população, hoje,
se encontra totalmente poluído, não tendo nem mais a aparência de rio, mas sim
de um canal de esgoto com suas margens totalmente ocupadas por imóveis
construídos de forma irregular e que despeja seus esgotos domiciliar de forma
bruta no leito do rio.
Com
o aumento excessivo de moradores no bairro o banco BANERJ entregou o escritório
dos imóveis aos proprietários fazendo com isso o termino por parte da
instituição financeira pelo controle do crescimento de imóveis sem nenhum
projeto de migração de moradores para o bairro ou na comunidade carente da
capital, trazendo consigo aumento de criminalidade e tráfico de drogas, na
comunidade, aumento do número de crianças abandonadas e famílias desempregadas
passando necessidades em suas residências não podendo negar que a desatenção
dos políticos e com as mazelas produzidas por comunidades carentes, do bairro
cresceu, houve melhorias de infra-estrutura e melhoria de saneamento básico,
mas os fatos sociais que machucam todos os moradores, não são herança de um
bairro, mas sim de toda a sociedade, essa população carente não desiste de
procurar melhorias pra seu bairro, população que mesmo vendo seu bairro crescer
desordenadamente, encara horas de engarrafamentos, calor escaldante no trajeto
voltas para casa à noite com intenção de rever a família e descansar seu corpo
para começar tudo de novo outro dia.
E
também cada indivíduo tem seu grupo, diante dessa afirmação o indivíduo e
depende da sua massa, e pode possuir tantas qualidades, assim ser indivíduo
altamente evoluindo, só traz vez de seu grupo, então o indivíduo em si em seu todo
ele possui qualidade de muitos superiores aquelas que introduzem na unidade
coletiva, porém indivíduo tem sua formação de uma unidade desse indivíduo com
as qualidades dos outros. Portanto nem sempre o intelecto de um indivíduo será
determinante, mas grandes massas terão efeito, no qual diz que a massa tem uma
influência mútua no indivíduo, aonde a razão da unidade todo o membro tem o
potencial do sentimento portado. Pelo indivíduo, porém um caráter de
comportamento coletivo, não se situa no meio e sim no inferior dos
participantes, mas um contraponto é que a individualidade é alcançada, quando
jovens são, mas sutis, portanto a essa formação e elevada através do consciente
e o inconsciente, pois o comportamento é determinado pelas camadas primitivas, então
o indivíduo é mais abstinente e mais valioso. Assim apresenta os principais
contrapontos, aonde mostra o autor Norbert Elias a sua preocupação da
individualidade, mas jamais abrindo a mão do indivíduo está sempre no coletivo,
pois autor não acredita em indivíduo totalmente isolado e o indivíduo sempre
mostrando que ele é capaz de fazer a diferença e seu círculo de convivência. 11
11 NORBET, Elias. A Sociedade dos
Indivíduos; Organizado por Michael Schoter; tradução, Vera Ribeiros. rio de
janeiro:Jorge Zahar Ed,1994.
1.1 O Bairro Nova Campina Atualmente
O
bairro é urbanizado, com rede de esgoto, com energia elétrica e rede de água
tratada. Dispõe-se de quatro linhas de ônibus Caxias, Central, Petrópolis,
Xerém e Piabetá e de transporte alternativo. Há um comércio variado. E nele
habita pessoas de todo Brasil não pode esquecer que, também estrangeiros ocupam
este espaço, como os japoneses e americanos. A realidade de Nova Campinas é
marcada pelas diversidades de crenças religiosas e pela violência organizada. O
que vamos encontrar daqui para frente é um conjunto de valores que se mistura
com o descaso das autoridades política da cidade de Duque de Caxias já que esse
bairro faz parte do terceiro distrito desta cidade.
Neste bairro habitam
aproximadamente 70 mil pessoas. Contudo o número de casas construídas foram
quatro mil e quatrocentas casas. Esse seria o número de famílias que ocuparia
esse espaço. Porém com o passar dos anos estas famílias foram se multiplicando
e para atender às suas necessidades elas foram construindo novas casas nos
terrenos a que lhe pertenciam, e o bairro fica cercado por vários bairros,
entre, eles estar o bairro do Parque Paulista, Jardim Anhangá e Jardim Barro
Branco. O bairro é dividido por quatro áreas. A da área quatro é chamada de
Ilha o motivo pela qual este nome está ligado ao rio que corta o bairro,
dividindo as outras áreas. Esses rios vêm das serras passando por Nova Campinas
desaguando na Bahia da Guanabara. Atualmente
esses rios estão poluídos, contudo, casas foram construídas em sua margem e o
esgoto destas casas é jogado dentro do rio, sem serem tratados, tornando o
bairro em um ambiente inabitável. O centro do bairro é marcado por uma praça,
uma rodoviária uma rua do comércio e um DPO. Suas ruas são largas, o que
permite uma boa visão de tudo que o bairro oferece. O que mais encanta os
visitantes é a beleza das montanhas que estão a sua volta e também por ser um
bairro bastante família, quando você chega não quer sair, e pelos talentos
promissores no bairro, Seja no esporte, ou na música ou dias festivos como a
festa junina que teve grupo chamado arco íris fez carreira no estado do rio de
janeiro.
1.2 No aspecto econômico do bairro
A economia do bairro esta voltada para o
comércio. Que se expandiu com o crescimento populacional, nele há quatro
supermercados que atende aos moradores em preço e qualidade, seis farmácia,
sete padarias e uma grande variedade de lojas atendendo a necessidade do povo.
O comércio local já emprega
muitos jovens, com um salário equivalente ao salário mínimo, o desenvolvimento
do comércio acompanha o poder aquisitivo dos moradores, que não chega a quatro
salários mínimos. Os moradores de nova campina não precisam sair do bairro para
fazer compras no centro de Caxias como acontecia a vinte e sete anos quando o
bairro iniciou-se mostra que houve um grande avanço com relação à economia do
bairro. Podemos atribuir esse
desenvolvimento ao grande número de pessoas desempregadas e ao alto valor das
passagens dos transportes. Por quê? As pessoas ficam desempregadas, porém não
tem como conseguir um emprego cujo valor das passagens em pedem o patrão de
empregá-los. Sendo assim logo que ocorre o desemprego ele corre para abrir uma
loja no comércio local para assim garantir a sua sobrevivência, porém nem todos
têm essa oportunidade. Porém isso no começo do conjunto a maioria dos
comerciantes eram de fora, pois este fato só aconteceu de 2.000 até dias
atuais, com a economia em desenvolvimento podia fazer uns trabalhos temporários
economizar um dinheiro e abrir o seu próprio negócio.
1.3 No aspecto do Transporte do bairro
O
transporte local só era feito por duas empresas a TREL e a LUXOR, que demorava
chegar a seu destino por causa de uma única saída do conjunto, onde moradores
insatisfeitos fazem reivindicações de transporte e um telefone que só existia
na associação, para todos os moradores, e da creche e escola para bairro,
segundo a nota do jornal municipal 12. Na qual o transporte local
permitia que os moradores de nova campina circulassem por toda cidade de Duque
de Caxias. Hoje tem outras empresas Através de três linhas de ônibus que
circulam por temerários diferentes quanto ao transporte para cidade do rio de
janeiro o bairro tinha transporte alternativo, mas agora só os que têm licença
podem transportar ocasionando um caos no transporte porque empresa responsável
que a TREL não supri a necessidade, sendo a única linha de ônibus a qual
explora os moradores em pedindo suas idas e vindas com alto valor das
passagens.
12 Jornal “O Municipal”16/06/1989, p.01,
Duque de Caxias.
O
poder dos empresários de ônibus tem contribuído com o empobrecimento do bairro,
já que temos um grande numero de assalariados que depende de um vale transporte
que garanta sua viagem ao trabalho e não permitido que haja lazer nos fins de
semana por causa da passagem. Porém, os menos não conseguem manter o alto custo
da passagem para o lazer deles e de suas famílias. Portanto os empresários
oprimem e marginalizam mantendo-os “presos” nos fins de semana dentro de um
bairro onda que não oferece outras opções de lazer, onde também conta com o
descaso do poder público, sendo omissos não dando incentivo aos organizadores
culturais existente no bairro.
1.4 No aspecto da Educação do bairro
No
começo do conjunto em 89, povo revoltado com primeiro presidente da Associação
de Moradores de Nova Campinas, Sr. Télio Carvalho por várias questões, torna-se
o pivô de tamanha revolta da população do bairro, que foi à facilitação para
fechamento da creche e pré-escola por causa da municipalidade para
estabelecimento de um “escolão” termo usado na época. As mães não eram contra o
“escolão” e sim do uso para tal evento, pois a creche necessitava de ser murada
e não fechada e também da única escola estadual Nova Campinas precisava também
ser reformada13. Portanto a creche continua funcionando, e tem sua
reinauguração em 28 de fevereiro de 1999 com uma nova infra-estrutura mais
moderna e o colégio estadual não agüenta o descaso do poder público para de
funcionar e volta com o seu funcionamento em 2.00314.
Então
atualmente o poder público oferece aos moradores de Nova Campinas uma creche
pré-escola e duas escolas de Ensino Médio e cinco para o Ensino Fundamental o
que torna o bairro mais capacitado para educação, já que nele há um grande
número de jovens ociosos. Dependendo só de seus planos pedagógicos e de ajuda
do governo para atender as necessidades de sua formação estudantil é também necessário
que haja um poder público comprometido com o povo. E que queira um povo educado
e responsável com a própria vida. Já que todos os governantes que por aqui
passam só buscam os seus próprios interesses.
13 Jornal “O Municipal”16/06/1989, p.01 e 03, Duque de Caxias.
14 Jornal “Campinarte: dicas e fatos”11/02/1999, p.02. Portanto e um
jornal que circula no terceiro distrito de Duque de Caxias há mais de quinze
anos.
O que falta para que a educação seja
bem administrada? A nossa proposta é que as escolas sigam as primeiras propostas
da educação, o ideal seria manter os alunos na escola no período integral,
oferecendo um ensino profissionalizante, com atividades esportivas permitindo
também, que esses alunos tenham acesso às atividades cultural. Todavia, o aluno
que termina o ensino médio tem dificuldade para ingressar no ensino superior,
contudo ele se esbarra no valor das passagens para se manter na universidade
pública. Ao esbarrar-se com todas essas dificuldades só resta a esses jovens um
emprego o que também não tem sido muito fácil. Porém, falta a eles a qualificação
profissional. Com a ausência de uma educação de qualidade os moradores do
bairro têm experimentado o de sabor da violência onde muitos jovens morrem no
mundo do crime.
1.5 No aspecto da Violência do bairro
No
princípio do bairro existia uma estrutura de poder local que assolava toda
baixada, que uma rede de execuções sumárias fundada na ilegalidade da ação dos
agentes policiais e na prestação dos seus serviços para os grupos dominantes
locais uma forma de fazer justiça com as próprias mãos se colocando acima da lei.
15 Podemos comprovar com notícia de homem carbonizado em nova
campina, pois os moradores quebraram o silêncio e relataram que avistaram um
grupo de homem abandonando o local, onde a vítima gritava por socorro, como
sempre agiam de madrugada, concluímos que foi ação do grupo de extermínio que
hoje em dia não faz parte da realidade do bairro. 16
Não
podemos falar em violência sem falarmos no poder o que determina a violência.
Esse poder tem se mostrado muito forte, embora não sabemos de onde se deriva o
que temos visto são jovens com idade entre 13 e 18 anos circulando pelas ruas
em busca de drogas, que são consumidas claramente sem nenhuma preocupação.
Embora não haja uma violência armada o que os moradores presenciam é
preocupante e agressivo. Tendo em vista que estes meninos não chegam à
maturidade. Embora os moradores já tivessem passado por momentos de violência
armada nada se compara com bairros da cidade do rio de janeiro.
15 ALVES, José Claudio Souza. Dos Barões ao Extermínio:uma história de
Violência Baixada Fluminense.Duque de Caxias,RJ, APPH-CLIO,2003.
16 Jornal “O Municipal”01/12/1989, p.01, Duque de Caxias.
O
bairro oferece condições geográficas muito boas para que as autoridades
mantenham o equilíbrio e a cidadania dos moradores o a que falta é o
comprimento político. É mais fácil para política manter a pobreza, porém é mais
viável manter um povo sem cultura, do que um povo educado, um povo educado não
elege maus políticos. Apesar de tantos desconfortos o bairro apresenta algumas
características muito fortes, que’ está ligado às relações entre os jovens, o
que tem contribuído para a diminuição da violência. Acredita que se houver
desempenho político, com tudo haverá um bairro organizado e que lhe redera
muitos frutos para sociedade caxiense.
Referências Bibliografia
BRAZ, Antonio Augusto, AMARO Tânia de Almeida.
De Merity a Duque de Caxias: encontro com a historiada cidade. Duque de Caxias,
RJ: APPH-CLIO, 2010.
SOUZA, Marlúcia Santos de. Escavando o Passado
da Cidade: Duque de Caxias e os Projetos de Poder Político local (1900-1964).
Niterói. RJ. Universidade Federal Fluminense. Dissertação de mestrado, 2002.
LACERDA, Stélio José da Silva.
Uma passagem pela Caxias dos anos 60. Mesquita: Gráfica Shaovan, 2001.
______Caxias de ontem, um pouco
de memória. Rio de Janeiro: Fábrica de Livros, Senai/Xerox/Funguten, 2003.
______A emancipação política do
município de Duque de Caxias. Monografia de graduação em História, SUAM/1982.
LUSTOSA, José. Cidade de Duque de
Caxias: desenvolvimento histórico do município-dados gerais. Rio de Janeiro:
Serviço Gráfico do IBGE, 1958.
MORAES, Dalva Lazaroni. Esboço
Histórico e Geográfico do Município de Duque de Caxias. Duque de Caxias: Arsgráfica,
1978.
SILVA, Helenita Maria Beserra da.
Emancipação política do município de Duque de Caxias. Monografia de História
apresentada na UERJ como requisito à conclusão do curso. Rio de Janeiro, 1995.
SÍMEL, Georg. Questões Fundamentais da
Sociologia: Indíviduo e Sociedade. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 2006.
NORBET, Elias. A Sociedade dos Indivíduos;
Organizado por Michael Schoter; tradução,Vera Ribeiros.rio de janeiro: Jorge
Zahar Ed, 1994.
ALVES,
José Claudio Souza. Dos Barões ao Extermínio: uma história de Violência Baixada
Fluminense. Duque de Caxias, RJ, APPH-CLIO, 2003.
Fontes:
1) Impressas
- Jornal “O Municipal”30/08/1952, p.01, Duque
de Caxias.
- Jornal “O Municipal”16/06/1989, p.01, Duque
de Caxias.
- Jornal “O Municipal”16/06/1989, p.01 e 03,
Duque de Caxias.
- Jornal “Campinarte: dicas e fatos”11/02/1999,
p.02. Portanto e um jornal que circula no terceiro distrito de Duque de Caxias
há mais de quinze anos.
- Jornal “O Municipal”01/12/1989, p.01, Duque
de Caxias.
2) Acervo Oral
Elizabeth Silva Costa, 52 anos, Do lar,
Residente em nova campinas.
Edilza Afonso Martins, 72 anos, Aposentada,
Residente em nova campinas.
Miltom Gonçalves do Reis, 68 anos, Aposentado e
ex-presidente da associação de moradores, residente em Nova Campinas.
Irineu Vieira de Carvalho, 72 anos, Aposentado,
Residente em Nova Campinas.